quarta-feira, 31 de março de 2010

Notícias da Semana Santa 2010!

 Caríssmos!!

Uma notícia muito legal: as celebrações da Semana Santa serão transmitidas ao vivo direto de Jerusalém!

 Veja a notícia extraída do site ZENIT, disponível no link.

 

Semana Santa na internet: ao vivo de Jerusalém

Iniciativa da Custódia da Terra Santa

JERUSALÉM, terça-feira, 30 de março de 2010 (ZENIT.org).- O Centro Franciscano Multimédia (FMC), de produção televisiva, promovido pela Custódia de Terra Santa e pela H2onews, transmitirão pela internet as principais notícias e eventos da Semana Santa que serão realizados em Jerusalém.
Além dos serviços de informação diária, será possível acompanhar ao vivo a Missa da Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa, e a Vigília da Hora Santa de Getsêmani, no lugar a agonia de Jesus.
Dois canais televisivos, Canção Nova e Telepace, distribuirão a programação via satélite para as emissoras da Europa, América Latina e Estados Unidos. Tudo isso estará também disponível por meio do canal da Custódia, http://www.youtube.com/user/videocustodia, e na www.h2onews.org.
A colaboração entre a FMC e H2onews nasce em reposta ao apelo lançado pelo custódio da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa OFM, “para que os meios de comunicação católicos se esforcem por dar a conhecer a realidade e a beleza dos Lugares Santos, a partir desta Semana Santa”.

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Também trago para vocês uma catequese do Papa Bento XVI sobre a Semana Santa, extraída do site Canção Nova, fonte:


Catequese de Bento XVI na Quarta-feira Santa 2010

Bollettino della Sala Stampa della Santa Sede
(tradução de CN Notícias)


Queridos irmãos e irmãs,

estamos vivendo os dias santos, que nos convidam a meditar os eventos centrais da nossa Redenção, o núcleo essencial da nossa fé. Amanhã começa o Tríduo Pascal, fulcro [ponto de apoio] de todo o ano litúrgico, em que somos chamados ao silêncio e à oração para contemplar o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor.

Nas homilias, os Padres fazem, muitas vezes, referência a esses dias que, como observa Santo Atanásio em uma das suas Cartas Pascais, introduzem-nos "naquele tempo que nos faz conhecer um novo início, o dia da Santa Páscoa, em que o Senhor se imolou" (Lett. 5,1-2: PG 26, 1379).

Vos exorto, portanto, a viver intensamente estes dias, a fim de que orientem decisivamente a vida de cada um à adesão generosa e convicta a Cristo, morto e ressuscitado por nós.

A Santa Missa Crismal, prelúdio matutino da Quinta-feira Santa, verá, amanhã pela manhã, reunidos os sacerdotes com o seu bispo. No curso de uma significativa celebração eucarística, que acontece geralmente nas Catedrais diocesanas, serão abençoados o Óleo dos enfermos, dos catecúmenos e do Crisma. Além disso, o Bispo e os Sacerdotes renovarão as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da Ordenação. Tal gesto assume, neste ano, uma importância toda especial, porque se encontra no âmbito do Ano Sacerdotal, que proclamei para comemorar o 150º aniversário da morte do Santo Cura d'Ars. A todos os sacerdotes, desejo repetir o auspício que formulei na conclusão da Carta de proclamação: "A exemplo do Santo Cura d’Ars, deixai-vos conquistar por Ele e sereis também vós, no mundo atual, mensageiros de esperança, de reconciliação, de paz".

Amanhã à tarde, celebraremos o momento fundador da Eucaristia. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, confirmava os primeiros cristãos na verdade do mistério eucarístico, dizendo-lhes o que ele próprio havia aprendido: "O Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: 'Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim'. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: 'Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim" (1 Cor 11, 23-25). Essas palavras mostram claramente a intenção de Cristo: sob as espécies do pão e do vinho, Ele está presente de modo real, com seu corpo doado e seu Sangue derramado como sacrifício da Nova Aliança. Ao mesmo tempo, Ele constitui os Apóstolos e seus sucessores ministros deste sacramento, que ele dá a sua Igreja como a prova suprema do seu amor.

Com sugestivo rito, recordaremos, além disso, o gesto de Jesus que lava os pés dos Apóstolos (cf. Jo 13, 1-25). Tal ato torna-se, para o evangelista, a representação de toda a vida de Jesus e revela o seu amor até o fim, um amor infinito, capaz de habilitar o homem à comunhão com Deus e de libertá-lo. Ao fim da liturgia da Quinta-Feira Santa, a Igreja deposita o Santíssimo Sacramento em um local especialmente preparado, que está a representar a solidão do Getsêmani e a angústia mortal de Jesus. Diante da Eucaristia, os fiéis contemplam Jesus na hora da sua solidão e rezam para que cessem todas as solidões do mundo. Esse caminho litúrgico é, também, convite a buscar o encontro íntimo com o Senhor na oração, a reconhecer Jesus entre aqueles que estão sozinhos, a vigiar com ele e a saber proclamá-lo como luz da própria vida.

Na Sexta-feira Santa, faremos memória da paixão e morte do Senhor. Jesus quis oferecer a sua vida em sacrifício para a remissão dos pecados da humanidade, escolhendo para esse fim a morte mais cruel e humilhante: a crucificação. Existe uma conexão indissociável entre a Última Ceia e a morte de Jesus. Na primeira, Jesus dá o seu Corpo e o seu Sangue, ou seja, a sua existência terrena, a si mesmo, antecipando a sua morte e transformando-a em um ato de amor. Assim, a morte, que, por sua natureza, é o fim, a destruição de toda a relação, torna-se nele ato de comunicação de si, instrumento de salvação e proclamação da vitória do amor. Desse modo, Jesus revela a chave para compreender a Última Ceia, que é antecipação da transformação da morte violenta em sacrifício voluntário, em ato de amor que redime e salva o mundo.

O Sábado Santo é caracterizado por um grande silêncio. As Igrejas são despidas e não são previstas liturgias particulares. Neste tempo de espera e esperança, os crentes são convidados à oração, à reflexão, à conversão, também através do sacramento da Reconciliação, para poder participar, intimamente renovados, da celebração da Páscoa.

Na noite do Sábado Santo, durante a solene Vigília Pascal, "mãe de todas as vigílias", tal silêncio será quebrado pelo canto do Aleluia, que anuncia a ressurreição de Cristo e proclama a vitória da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte. A Igreja se alegrará no encontro com o Senhor, entrando no dia da Páscoa, que o Senhor inaugura ressurgindo dos mortos.

Queridos irmãos e irmãs, preparemo-nos para viver intensamente este Tríduo Santo, já iminente, para sermos sempre mais profundamente inseridos no Mistério de Cristo, morto e ressuscitado por nós. Acompanha-nos, nesse itinerário espiritual, a Virgem Santíssima. Ela, que segue Jesus na sua paixão e esteve presente sob a cruz, nos introduza no mistério pascal, para que possamos experimentar a alegria e a paz do Ressuscitado.

Com esses sentimentos, compartilho agora os mais cordiais desejos de santa Páscoa a todos vós, estendendo-os às vossas comunidades e todos os seus entes queridos.

  

Vivamos intensamente esta semana!

Giovanna

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