quarta-feira, 3 de junho de 2009

Novidades!

Bom dia pessoas!!!!!!! Quanto tempo heim?! Como vcs estão? Espero que bem!

O blog não morreu não viu rsrsr! Só estamos meio sem tempo de atualizar!

Mas estou trazendo hoje uma matéria que fala sobre algumas características da Jornada em Madri, 2011, numa entrevista com o Yago de la Cierva, diretor de comunicação da Jornada.

Com os devidos créditos, a notícia está no site ZENIT ok?

Boa leitura!

Novidades da Jornada Mundial da Juventude Madri 2011


Entrevista a Yago de la Cierva, diretor de comunicação


Por María de la Torre

ROMA, terça-feira, 2 de junho de 2009 (ZENIT.org).- A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada em agosto de 2011, prepara surpresas, que nesta entrevista começa a revelar Santiago de la Cierva, seu diretor de Comunicação

Yago, como todos o conhecem, fundador e diretor – até há pouco – da agência televisiva Rome Reports, desde 1999 é professor do famoso curso “Comunicação de crise” que ministra na Faculdade de Comunicação da Universidade Pontifícia da Santa Cruz em Roma.

Nesta entrevista concedida a Zenit, confessa que a primeira coisa que lhe veio à mente quando o cardeal Antonio Maria Rouco Varela, arcebispo de Madri, propôs-lhe esta nova missão foi: “é por que não há mais ninguém?”.

Para este profissional da comunicação, esta experiência será “uma aventura fantástica. Todo o meu cabelo ficará branco, mas vai valer a pena porque está muito no coração da Igreja e a juventude não tem muita oportunidade de dizer ‘a Igreja é minha’. Parece que é preciso dizer-lhes tudo. Não tomam a palavra, não tomam a iniciativa. E creio que este é uma grande forma de mobilizar as pessoas jovens e inclusive as que não são tão jovens”.

– O que terá de diferente a JMJ Madri 2011 com relação às anteriores?

– Yago de la Cierva: Madri 2011 não vai ter nada novo com relação às demais edições, salvo o lugar, o momento histórico, a vontade de fazê-lo bem, tudo o que leva consigo fazê-lo em um país como a Espanha, que tem dois mil anos de cristianismo e que até as pedras resumem a fé, resumem uma tradição multissecular. Isso é o que vai fazer de Madri 2011 uma Jornada Mundial muito especial.

Levando em conta que estamos na Europa, no final da Europa, mas estamos ainda na Europa, calculamos que virá mais de um milhão de pessoas. Provavelmente tentaremos chegar ao que aconteceu aqui em Roma, em 2000, mas isso não depende de nós.

Creio que o particular da JMJ em Madri será precisamente o que acontece em um país que foi sempre fiel à Igreja Católica. É um país que transmitiu a fé a muitos continentes, a maioria dos católicos do mundo fala espanhol precisamente porque foi evangelizada por espanhóis e gostaríamos de recuperar esse espírito missionário. Às vezes se pensa que os missionários eram pessoas idosas, que iam pregar fora, e não, os missionários eram pessoas de menos de 25 anos. Gostaríamos de recuperar esse espírito e apresentá-lo aos jovens de hoje.

Outra característica da Jornada Mundial de Madri serão as redes. Pela primeira vez, vamos ter uma JMJ na qual realmente o instrumento fundamental de comunicação será a internet, serão as redes sociais, não só como informação, mas também como comunicação, para criar comunidades. Em Sydney já se começou, mas creio que isso vai ser a explosão. Explosão também de novas tecnologias. Em 2011, provavelmente quase todos os que vierem terão telefones de nova geração. Será muito fácil estar em contato, receber as informações, aproveitar o telefone, os terminais, para receber as traduções das palavras do Santo Padre, as mensagens de organização etc.

– Em Sydney, os jovens receberam mensagens do Papa em seus celulares. Espera-se alguma surpresa deste tipo em Madri?

– Yago de la Cierva: Não posso me comprometer a que o Papa mande mensagens às pessoas. Vamos tentar, mas isso é algo próprio do Santo Padre. Acabamos de ver como o Santo Padre começou a utilizar o Facebook para estar em contato com os jovens e isso é somente o início. Evidentemente, não podemos pedir ao Santo Padre que esteja conectado duas horas por dia para ver se pode responder pessoalmente. Não é sua missão, ele não tem tempo e lhe pedimos outras coisas. Mas aí está o seguinte passo: que toda a Igreja Católica utilize as redes sociais como um instrumento fundamental, não só para transmitir a fé, mas para vivê-la melhor, para conhecê-la melhor, para criar comunidade. Criar redes sociais é criar grupos sociais e às vezes temos pouco tempo. E, contudo, graças às redes sociais, podemos estar em contato e praticar a fé de outro modo, mais virtual, mas também real.

– Não existe o risco de que a Jornada Mundial da Juventude se converta em três dias de festa e depois se esqueça até a próxima celebração, ou seja, que não haja continuidade?

– Yago de la Cierva: Em Madri vamos tentar seguir o exemplo de Sydney e das anteriores, pois a organização tinha presente que a Jornada Mundial não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida. E isso é muito importante, porque a JMJ no fundo não é mais que uma festa que o Santo Padre convoca para todos os jovens católicos e não católicos, cristãos e não cristãos, mas com um interesse por valores transcendentes e que queiram entrar em uma casa alheia e dizer: “Vamos ver como se vive aqui. Esta gente parece contente. Está alegre. Vive-se bem e se reza!.. Isto parece uma contradição”.

Disso se trata: a Jornada Mundial é uma festa e todos os jovens e nós, mais velhos, que organizamos a festa, sabemos que há coisas muito importantes, como o lugar, a hora, a música, o que se come... Mas o mais importante em uma festa são os convidados. Quando se acerta com os convidados, o êxito da festa está garantido. E o mesmo acontece com a JMJ. Vão ser dias de festa, sim, mas vamos tentar que haja de tudo. Que haja vida de piedade, que haja adoração eucarística, que haja catequese, que haja cultura, que haja diversão, que haja de tudo, porque os jovens, como os adultos, não podem passar 14 horas rezando. Vai haver absolutamente de tudo. Doutrina eucarística e aprendizagem da doutrina cristã; e vamos tentar que se conheça a fé através da cultura espanhola.

– Qual seria o maior desafio no âmbito comunicativo?

– Yago de la Cierva: O desafio é responder às expectativas das pessoas. E as expectativas são muito altas. Temos de chegar a três tipos de público diferentes.

Há um primeiro público composto pelos que virão à JMJ e com a comunicação temos de prepará-los para que venham ao que têm de vir, para que depois não levem nenhuma frustração, mas o contrário. E para que, uma vez que estejam lá, tudo funcione bem. Deve-se levar em conta que ainda que o espiritual seja o importante, se não receberam o que comer, se não conseguiram dormir ou tiveram de caminhar de uma maneira exagerada, o espiritual perde força.

Há um segundo público, muito importante: muitíssimos jovens que queriam vir e não poderão e acompanharão pela televisão, pelas redes, pela internet, pelo rádio... Temos de pensar também neles e para isso vamos ver como conseguimos que toda a transmissão seja capaz de fazer com que eles se sintam lá no evento.

E há um terceiro público, muito importante, que são as pessoas que nem foram, nem têm nenhum interesse por ir, mas que têm curiosidade de ver o que acontece, o que um milhão e meio de jovens faz em Madri, como vivem, para que estão lá, o que se vê em seus rostos. Perguntam-se: estão contentes? Estão alegres? Ajudam os demais? Dedicam tempo a estender a mão na paróquia, a dar de comer a um asilo de idosos ou se fantasiar de palhaços para as crianças que estão doentes?... Isso para nos é muito importante, porque é a imagem da Igreja e vamos utilizar o rosto mais belo da Igreja, que são os jovens, para explicar e falar de Jesus Cristo, que está presente nos jovens e são os jovens que nos transmitirão a fé.

– O que o senhor diria a um jovem que está hesitando em ir à JMJ de Madri?

– Yago de la Cierva: A um jovem ou a uma jovem que esteja se perguntando se “vou ou não vou”, a única coisa que podemos assegurar-lhe é que o que vai encontrar lá lhe dará muitas respostas – não todas – a interrogantes muito profundos; que vai encontrar pessoas com as quais estabelecerá vínculos que podem durar a vida toda e que ao terminar, dirão: “Que pena que foram só alguns dias!”.

– Podemos dizer que as JMJ são o evento comunicativo mais importante da Igreja?

– Yago de la Cierva: Creio que a JMJ é um evento muito importante para a comunicação da Igreja. Não sei se é o mais importante, o segundo, o terceiro, porque no fundo tudo o que tem a ver com a Igreja está falando de Jesus Cristo e da eficácia da graça, e isso não podemos medir. O importante é que a comunicação da Jornada Mundial ajude a tocar o coração de muitos jovens – e dos não tão jovens –, que a veem na televisão. Portanto, a importância está clara. É um evento organizado pelo próprio Papa – não é que ele organize muitos eventos – e também é uma oportunidade para que se conheça a Igreja Católica e para que os jovens estejam em todos os jornais, em todas as capas, revistas ou na rede. Portanto, é colocar Jesus Cristo na arena pública, sua mensagem, evidenciar a felicidade que Ele pode nos dar se seguirmos sua mensagem. Se é mais ou menos importante, dependerá de cada um. Há pessoas que terão seus corações tocados.

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E como diz a reportagem, o grande meio de comunicação será a Internet, e nós já fazemos parte disso, divulgando as notícias da Jornada e juntando o pessoal!!!! Bom né!!!!!

A paz de Cristo esteja com todos vocês!

Giovanna

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